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Essa é uma tradução da página original de Fred P Miller. Não deixe de ver a página original clicando aqui. Traduzido para o português por Samuel Monteiro.
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Manuscritos do Mar Morto: Modos de Exibição
Manuscritos do Mar Morto: Esquema de Cores
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Tipo de Exibição Usar fonte do Mar Morto Usar esquema de cores Sinais massoréticos Transliterar
Coluna IV
O Rolo de Isaías
Clique nos versículos da imagem para abrir a versão interlinear comparada, com as diferenças entre o Texto Recebido e o Texto de Qumran, tradução, transliteração e narração do texto
Esquema de cores
Rosa: Palavra corrigida: 0 ocorrência(s)
Água: Palavra abandonada O que é isso?
: 0 ocorrência(s)
Azul céu: Palavra a menos no manuscrito
: 1 ocorrência(s)
Preto: Erro ortográfico
: 0 ocorrência(s)
Azul: Pronúncia diferente
: 0 ocorrência(s)
Marrom: Ortografia diferente, mesma palavra
: 0 ocorrência(s)
Verde: Acréscimo/remoção de artigo, conjunção, preposição ou sufixo pronominal
: 1 ocorrência(s)
Cinza: Palavra a mais no manuscrito
: 0 ocorrência(s)
Oliva: Diferença em número, sufixo pronominal ou conjugação verbal
: 0 ocorrência(s)
Laranja: Palavra diferente, mesmo significado
: 1 ocorrência(s)
Roxo: Palavra parcialmente ou totalmente ilegível, ou de difícil leitura
: 4 ocorrência(s)
Vermelho: Palavra diferente, significado Diferente
: 0 ocorrência(s)
Total de diferenças que afetam o significado: 0,00%
Isaías 3:24 até 5:14
Fotos © The Israel Museum, Jerusalem, 2011 todos os direitos reservados.
Fotografado por Ardon Bar-Hama
Condições Físicas da Página
O escurecimento nesta página é devido à fotocópia ruim, ao invés de estar em condições mais precárias do que a página anterior. Esta é a primeira página da segunda seção de couro emendado na qual o rolo está escrito. Existem vários lugares danificados no topo que obliteram pelo menos quatro palavras nas duas primeiras linhas e devem ser reconstruídos a partir do contexto e do texto massorético com o qual este texto é mais frequentemente consistente.
1. Há rasgos ou fendas no couro que obscurecem algumas letras. Um desses rasgos foi reparado no passado e as "emendas" ou "costuras" podem ser vistos no canto superior esquerdo. Isso indicaria que o manuscrito tinha um longo uso e já era "velho" quando foi "engarrafado" e selado no primeiro século. Lembramos que a destruição romana da área por volta de 70 DC é a data de corte desde que a comunidade foi destruída naquela época. (há outros reparos mais sérios no manuscrito que serão citados conforme forem aparecendo. O maior deles encontra-se na página 12[em breve] do manuscrito, onde o reparo cobre mais de 90% da largura (de baixo para cima). É possível que alguns reparos posteriores de emendas tenham sido feitos por editores recentes do manuscrito do século 20, uma vez que foram encontrados e desenrolados.Exemplo disso é visto quando você compara as emendas nas páginas 49 e 50[em breve]. Ao visualizar ambas as páginas, é óbvio que uma mão recente fez a costura no topo, ou a única outra alternativa é que os pontos deteriorados foram perdidos antes da foto seguinte ser tirada.
2. Lacunae: Existe uma grande lacuna no canto inferior direito que obliterou uma ou duas palavras das últimas cinco linhas. Uma lacuna menor está na parte inferior esquerda e afeta apenas a parte final da última linha, mas nenhum texto é perdido.
3. Marcas do editor:Há uma marca editorial acima da única palavra na linha 21. A marca se assemelha ao grande "O" que é encontrado em outras páginas. Veja a Introdução para uma discussão sobre essas marcas e onde elas são encontradas. Não há razão aparente para a marca e não há correção nem adição necessária para essa palavra: "tsa'aqah" (um grito). A seção que termina aqui não parece importante o suficiente para defini-la com uma marca distinta de outras terminações de parágrafos semelhantes.
Há um ponto que parece ser uma antiga marca de editores no final da linha 17. Peço desculpas pelas outras marcas (asteriscos e setas) que são minhas, mas elas podem ajudá-lo a encontrar o que é indicado por elas, como eu explico mais abaixo.
Parágrafos: O Capítulo 4 começa na primeira palavra na linha 4 depois do espaço de parágrafo da linha 3. O segundo espaço de parágrafo está na linha 11. A linha 12 seguindo o espaço de parágrafo da linha 11 começa com a primeira palavra do Capítulo 5 como nós a temos no texto recebido e a linha 22 (que segue o espaço de parágrafo da linha 21) é o começo do verso 5:8 no texto recebido. A palavra "aefah" que é a última palavra antes do espaço de parágrafo na linha 25 é a última palavra do verso 10 no texto recebido e assim a linha 26 começa com o verso 11. As primeiras palavras não são legíveis porque estão na lacuna. Veja as notas abaixo.
Correções inseridas: Existem apenas duas correções inseridas nesta página. Lembramos que é impossível saber se a correção foi feita por um editor posterior ou pelo próprio escriba original. De qualquer forma essas correções são muito antigas, feitas no primeiro século antes de Cristo no mais tardar. Uma inserção entre as linhas é encontrada na primeira palavra da linha três. O escriba deixou de fora um tav e o editor inseriu um yod e um tav acima da linha para completar a grafia da palavra. O Masoretic tem "geburate:k" enquanto Q com a inserção é "gebur(iyti)yk" Ou pode ser uma terminação f. pl. de vav tav + suf 2ms (othka) O yod e o vav são muitas vezes facilmente confundidos devido à mão do escriba. Entende-se que o "beit" é pronunciado "v" aqui. A segunda inserção está na primeira palavra da quarta linha, que é uma correção para um erro ortográfico. Um cheit foi deixado de fora da palavra e está escrito acima da linha.
Samuel Monteiro: Linha 1: 1ª Palavra Algumas partes da primeira palavra se perderam por causa do descascamento do couro e as partes que permaneceram estão muito claras ou sumiram totalmente. Porém, através das outras palavras no versículo, o que sobrou desta primeira palavra, e o espaço que ela ocupa, provavelmente ela é תְּחוֹת (techot) e não תַחַת (tachat) que se encontra em M. O significado das duas palavras são iguais, a diferença é que a palavra em Q é aramaica e a palavra em M é hebraica, o que comprova o "ambiente aramaico" dos escribas Q. Econtramos a palavra תְּחוֹת (techot) no texto M em dois versículos que foram originalmente escritos em aramaico: Jeremias 10:11 e Daniel 7:27.
Fred P Miller:
Após a terceira palavra desta linha, há um "spatium". Isto marca o ponto, intencional ou não, onde "yihyeh" (imp 3ms de hyh) é encontrado em M mas é omitido em Q. Na segunda palavra "ha-boshem" o artigo está em Q mas não está em M.
Linha 4: a última palavra está incorreta. É "e nossa vestimenta" e deveria ser "ve-simlate:nu", mas o escriba inverteu duas letras escrevendo "ve-silmate:nu".
Linha 6: A última palavra na linha 6 é Yehudah. Ela não aparece no texto recebido. Sua aparição aqui em uma profecia sobre o "renovo" em 4:2 e, portanto, incluindo todas as 12 tribos nas bênçãos e restauração de Sião, mostra que esse não é o escopo deste estudo, mas está devidamente anotado. Veja os comentários sobre este verso (Isaías 4:2) no comentário de Isaías (em inglês).
Linha 9: Há um spatium que marca a quebra entre os versos 4 e 5 até o final da linha 9. A primeira palavra do verso 5 (criar) é um verbo imp. em Q e um verbo perfeito em M. Q traz "yibar'e" e o massorético traz "bar'a".
Linha 10: Uma omissão séria: Há uma seta no espaço de parágrafo na linha 11 que marca o ponto de uma omissão séria na linha 10. Depois da palavra "yomam" na linha 10, catorze palavras são omitidas. Este é um erro do escriba e é fácil deduzir sua origem. Todas as palavras são omitidas de "yomam" do versículo 5 até "yoman" no versículo6. O escriba estava copiando o texto e ele copiou o "yomam" do versículo 5 e quando ele retornou seus olhos para o texto ele continuou copiando a partir do "yomam" do versículo 6. Uma dedução adicional, portanto, é que este texto foi copiado de outro manuscrito por um único escriba e ele estava escrevendo sozinho. Ele não estava em um grupo que escreveu enquanto ouvia alguém ditando. Embora seja possível que uma pessoa ditando também cometesse o mesmo erro. É menos provável que esse seja o caso, mas sim, que seja o caso de um erro de cópia que é consistente com uma leitura e cópia de um único escriba. Observe novamente que isso é um erro do escriba e não quer dizer que o texto Q tenha variações substanciais com o texto M.
Linha 12: capítulo 5: versículo 1: O coortativo "na'" não aparece em Q. A 7ª palavra é o verbo "ser". Hayah é escrito em Q com um aleph final que não é uma forma hebraica comum, mas é outra indicação da influência aramaica em Q. Em aramaico o aleph adicionado a sílaba aberta é a regra e não a exceção.
Linha 13: Outro exemplo de um aleph anexado a um verbo é a quinta palavra nesta linha (e ele construiu) "va-yibena". Este aleph acrescentado adicionaria uma sílaba à palavra e a deixaria aberta. Não no massorético, claro.
Linha 15: ao lado da última palavra: Em Q, um beit é adicionado ao "meu vinhedo" ao invés do lamed que está no texto massorético. Q tem "be-karemiy" ao invés de "le-karemiy".
Linha 16: 7ª palavra: Em Q, um ayin é deixado de fora da palavra "va-ya'as" (e fez). A raiz é "'asah" com "hei" no final. O escriba Q excluiu o ayin e acrescentou um "hei" no final que não deveria estar alí.
Linha 16: 3ª palavra contando a partir do final da linha: (vs. 5) O escriba trocou o ayin por aleph em "'atah" (agora). Falta o "hei" no final da próxima palavra ('odiy'ah). Na mesma frase, na linha 17, o acusativo mais suf. 2mpl, "ethkhem", tem um "hei" acrescentado formando "ethkhemah". O acréscimo de hei ao sufixo "khem" é frequente e não apontarei todas as ocorrências, mas esta é apontada para a sua observação e reconhecimento quando aparecer novamente. Mas por favor veja Aleph e Hei adicionadas a terminações na página introdutória para mais informações. 7ª palavra: Na mesma linha temos "'asor" em Q mas "hase:r" em M. O verbo em Q é imp 1s (eu tirarei), em M é um causativo infinitivo (causar a tirar). Mais duas palavras adiante você verá o imperfeito de hayah, "yihyeh" em vez da forma perfeita "hayah" no Massorético. Isso é visto novamente na primeira palavra da próxima linha (18). (yihyeh imp no lugar de hayah pf).
Linha 17: 3ª palavra contando a partir do final da linha: Q traz "ba'er" mas M "leva'er". O significado é o mesmo.
Linha 19: 7ª palavra: O escriba não colocou o aleph no kiy que foi constante até agora. Aqui ele inicia o versículo 7. Kiy escrito dessa maneira também inicia o versículo 10 como a quinta palavra na primeira linha acima da lacuna. A última palavra na mesma linha é o numeral "'echat" em M, mas "'echad" em Q.
Linha 20: 3ª palavra contando a partir do final da linha: Q tem prep. lamed (não no texto massorético) antes de "mishpach" (derramamento de sangue). Na verdade, a palavra está em uma relação de aliteração com "le-mishpat" e isso pode ter sido reconhecido pelo escriba que completou a aliteração, mas cometeu um erro.
Linha 22: 4ª palavra: A palavra "bayit" (casa) tem uma preposição beit em M, mas não em Q. Penúltima palavra: Há uma palavra diferente e interessante em Q. O texto M tem "ve-hushavtem" um passivo causativo pf 3mpl de "yashav" (sentar ou fazer com que seja colocado) e Q tem, ao que parece, "ve-yisatem" imp 3ms + suf 3mpl. (e ele os exaltou) Eu escolho sin no lugar de shin e sugiro que a palavra é da raiz nun-sin-alef, que pode significar "ser exaltado" (a exaltação se encaixa no contexto). O nun é sempre excluído no imperfeito. O aleph é excluído, como é o caso em várias outras ocorrências de palavras em que aleph ou ayin não são pronunciadas e, portanto, são eliminadas. Outras possibilidades foram sugeridas, incluindo erro ortográfico completo, mas "nasa", cuja forma imp 3ms é "yisa", pode ser o texto aqui.
Linha 27: 4ª palavra: A palavra em Q é fem sing cs "pa'alat" e em M é masc sing cs "po'al" (trabalho de).
A penúltima palavra nessa linha é "hibiytu" em Q mas "yabiytu" em M. O significado é igual.
A lacuna: As palavras que faltam na lacuna quando fornecidas pelo texto massorético são inteiramente consistentes com o texto Q.
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