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Essa é uma tradução da página original de Fred P Miller. Não deixe de ver a página original clicando aqui. Traduzido para o português por Samuel Monteiro.
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Manuscritos do Mar Morto: Modos de Exibição
Manuscritos do Mar Morto: Esquema de Cores
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Tipo de Exibição Usar fonte do Mar Morto Usar esquema de cores Sinais massoréticos Transliterar
Coluna III
O Rolo de Isaías
Clique nos versículos da imagem para abrir a versão interlinear comparada, com as diferenças entre o Texto Recebido e o Texto de Qumran, tradução, transliteração e narração do texto
Esquema de cores
Rosa: Palavra corrigida: 6 ocorrência(s)
Água: Palavra abandonada O que é isso?
: 0 ocorrência(s)
Azul céu: Palavra a menos no manuscrito
: 1 ocorrência(s)
Preto: Erro ortográfico
: 3 ocorrência(s)
Azul: Pronúncia diferente
: 8 ocorrência(s)
Marrom: Ortografia diferente, mesma palavra
: 23 ocorrência(s)
Verde: Acréscimo/remoção de artigo, conjunção, preposição ou sufixo pronominal
: 8 ocorrência(s)
Cinza: Palavra a mais no manuscrito
: 1 ocorrência(s)
Oliva: Diferença em número, sufixo pronominal ou conjugação verbal
: 7 ocorrência(s)
Laranja: Palavra diferente, mesmo significado
: 3 ocorrência(s)
Roxo: Palavra parcialmente ou totalmente ilegível, ou de difícil leitura
: 7 ocorrência(s)
Vermelho: Palavra diferente, significado Diferente
: 1 ocorrência(s)
Total de diferenças que afetam o significado: 0,00%
Isaías 2:21 até 3:24
Fotos © The Israel Museum, Jerusalem, 2011 todos os direitos reservados.
Fotografado por Ardon Bar-Hama
Condições Físicas da Página
Observe a costura na emenda à esquerda. Esta é a primeira emenda de muitas. Para fazer o rolo folhas de couro foram costuradas. Cada folha continha aproximadamente 3 a 4 páginas de escrita do manuscrito. Assim, o Grande Manuscrito de Isaías é feito de 17 tiras com costuras encontradas no final de cada terceira ou quarta página. A costura nesta página parece ter sido reparada com pontos de costura laterais bem visíveis para fixar novamente esta tira no rolo. Esta página e a página 44[em breve] têm manchas associadas à costura. Essas manchas parecem ser de origem antiga, pois teriam obscurecido algumas das letras que se estendiam até a margem antes da costura ter sido feita. Letras que podem ter sido obscurecidas desta forma foram editadas acima do final da linha para completar as palavras onde elas estariam ausentes. Outras evidências como essa, que indicam uma vida longa de uso do pergaminho antes de ser lacrado em um vaso de armazenamento, serão notadas em outras páginas. Por exemplo, veja as últimas palavras na página 12[em breve] e os comentários lá explicam a lacuna e o reposicionamento da última palavra.
Nesta página, algumas letras foram adicionadas no final das linhas: note um vav no final da linha 13 e "kem" (כם) na linha 19; e um meim na linha 25. Essas inserções parecem ser uma reescrita das letras que foram perdidas quando a costura foi recolocada e / ou foram obliteradas pelas manchas mencionadas acima.
Lacunas (chamadas spatiums) no texto: aparecem lacunas no texto que indicam divergências de aspecto na escrita. As lacunas podem ser vistas nas linhas 1, 6, 10, 14, 15, 16 e 25. A lacuna na linha 1 encerra o versículo 2:21 e inicia o 2:22. A lacuna na linha 4 é o final do versículo 3 e inicia o versículo 4. A lacuna na linha 10 encerra o versículo 6 e inicia o versículo 7. A lacuna na linha 14 encerra o versículo 9 inicia o versículo 10. Uma lacuna na linha 15 encerra o versículo 10 e inicia o 11. A lacuna na linha 16 encerra o versículo 11 e inicia o versículo 12. E o intervalo na 5ª linha contando a partir da base encerra o versículo 17 e inicia o 18. É interessante que esses espaços que indicam uma quebra no pensamento correspondam aos números de versículos que foram criados posteriormente.
Espaços marcando parágrafos são vistos nas linhas 2, 17 e 21.
Não há razão aparente para os dois pontos no final da linha 6. Nada é deixado de fora.
Variações entre o Texto Q e o Texto Massorético
Correções: Quando uma correção é feita, às vezes, o escriba simplesmente indicou que a palavra errada foi inscrita e um ponto foi colocado sob cada letra para denotar a palavra errada. Em alguns casos, como aqui, a palavra apropriada foi inserida entre as linhas acima da palavra errada. Você encontrará uma ilustração disso nas linhas 5 e 6 contando a partir da base. Na sexta linha a palavra para "SENHOR", "'Adonay", está pontilhada e a palavra YHVH está escrita acima. Isso é invertido na próxima linha onde YHVH está pontilhado e "'Adonay" é escrito acima dele. Na linha 20 "'Adonay" é escrito acima de YHVH sem nenhum ponto distintivo. Veja a discussão sobre "pontos" na página introdutória.
O espaço no final da linha 2 marca o final do capítulo 2 e a linha 3 começa com a primeira palavra do capítulo 3.
Na linha 19, a palavra "em vossas casas" בְּבָתֵּיכֶם (be-vatey-khem). O sufixo khem 2mpl é escrito acima da linha, pois foi adicionado mais tarde. Similarmente, na quinta linha a partir da base, o plural masculino na última palavra, הָעֲכָסִים (ha-'akhasiym), é escrito acima da linha. Como explicado acima, isso se deve provavelmente ao reparo da costura e à obliteração na mesma que obscureceu essas letras no final da linha.
Curiosamente no versículo 15: Há um Qerey que é adotado pelo texto recebido atual que começa o versículo com מַּה-לָּכֶם (mah la-khem). A leitura recebida da BHS e do códice de Leningrado é מַלָּכֶם (malakhem) (uma forma abreviada da expressão). Curiosamente, essa anomalia é a mesma leitura do manuscrito Q. Pode haver um aleph anexado (turvo e obscuro) a malakhem em Q que não estaria fora de harmonia com o aleph adicionado em outros lugares. Samuel Monteiro: Na verdade não se trata de um aleph, mas de um hei acrescentado a מַלָּכֶם (malakhem).
Ortografia: Na primeira palavra da linha 4 contando a partir da base, וְהַשְּׁבִיסִים (ve-ha-shviysiym), o texto Q substitui o sin por samech. Samech é a grafia correta.
A última palavra na página é a primeira palavra do versículo 3:24. Aqui em Q é 3mpl do verbo ser ou hayah (היה). Com a conjunção vav é וַיִּהְיוּ (va-yihyu). No Massorético é um verbo pf 3ms, ou seja, וְהָיָה (ve-hayah). Cada forma pode ser traduzida da mesma maneira, embora em Q seja mais precisamente "e serão" ou "e haverão", enquanto no Massorético é "e será" ou "e haverá". Não há diferença substancial.
Outras Variações entre o Texto Q e o Texto Massorético
Samuel Monteiro: Linha 3: 6ª palavra: Em M temos מסיר (msyr). Da maneira como a palavra é escrita ela poderia ser pronunciada como "masyir" ou "mesyir". Portanto o escrita Q acrescenta um hei na frente do meim, מהסיר, para indicar que a pronúncia correta é "mesyir".
Samuel Monteiro: Linha 8: última palavra: Em M temos בְּאָחִיו (be'achiyv) já em Q temos בְּאָחִיהוּ (be'achiyhu). O significado das duas palavras é o mesmo: em seu irmão. É curioso o fato do escriba Q ter escolhido אָחִיהוּ (achiyhu) no lugar de אָחִיו ('achaiyv) já que אָחִיהוּ ocorre apenas 4 vezes em todo o Tanach. Veja os versículos:
Jó 41:17 (em hebraico é Jó 41:9),
Jeremias 34:9,
Miquéias 7:2,
2º Crônicas 31:12.
Linha 10: 3ª palavra: Em Q há um vav cj que não há em M.
Samuel Monteiro: Linha 13: 3ª palavra: Em M temos הַכָּרַת פְּנֵיהֶם עָנְתָה (o parecer dos seus rostos testifica). Já em Q temos הַכָּרוֹת פְּנֵיהֶם עָנְתָה (os pareceres dos seus rostos testifica). Portanto neste caso o texto M está gramaticalmente correto e o texto Q não.
Linha 16: 6ª palavra: Em Q temos "nogso" ms + suf 3ms (seu opressor) mas em M temos נֹגְשָׂיו (nogsayv) mpl + suf 3ms (seus opressores). A palavra para "filhos" que segue (sétima palavra, מְעוֹלֵל - me 'olel) é um particípio do qual "filhos" é um significado derivado e é singular em Q e M. Samuel Monteiro: É importante notar que a tradução literal de Q (נֹגְשׂוֹ מְעוֹלֵל - nogso me'olel) é "o seu opressor o espolia", já a tradução literal de M (נֹגְשָׂיו מְעוֹלֵל - nogsayv me'olel) é "o seus opressores (plural) [são] criança (singular)". Portanto o texto Q está mais correto que o M.
Linha 17: 1ª palavra: Em M temos מְאַשְּׁרֶיךָ (me'ashreyka - seus guias). Q omite o aleph nesta palavra, um erro ortográfico. Última palavra: Em Q o descascamento do couro obscurece a maior parte desta palavra, mas o que é capaz de ser visto está em conformidade com o texto M: בִּלֵּעוּ (bile'u), piel 3pl (eles destroem).
Linha 18: 4ª palavra: Em Q falta um vav cj que é encontrado em M.
Samuel Monteiro: Linha 20: última palavra: Em Q, na expressão נְאֻם-אֲדֹנָי יְהוִה צְבָאוֹת (ne'um Adonay YHVH Tseva'ot) o escriba se esqueceu da palavra אֲדֹנָי e escreveu apenas נְאֻם יְהוִה צְבָאוֹת (ne'um YHVH Tseva'ot). Mas depois esse esquecimento foi percebido e a palavra אֲדֹנָי (Adonay) foi escrita acima de יְהוִה (YHVH).
Linha 23: Última palavra: Em Q encontramos "u-ve-ragleyhenah" prep + smpl cs + suf 3fpl (e em seus pés ou nos pés delas) e M = "u-ve-ragleyhem" prep + smpl + suf 3mpl (e em seus pés ou nos pés deles). Q parece ser consistente com o gênero adequado, mas M não.
Linha 26: 1ª palavra: Q soletra esta palavra com sin e M com samech. 3ª palavra: Em Q não há o vav cj que há em M. Samuel Monteiro: É importante notar também que geralmente é o texto Q que traz a escrita plena e o M a escrita defectiva, mas ocorre o contrário com esta palavra, pois não há yod no texto Q.
Linha 27: 1ª palavra: Q aparece começar a palavra com um resh, o que é um erro. O escriba pode ter pretendido escrever um vav, mas esta não é a leitura em M. 3ª palavra: Em Q não há o artigo "hei" que há em M.
Linha 28: 1ª palavra: Vav cj encontrado em Q mas não em M e na quarta palavra também.
Linha 28 entre a última e penúltima palavra não encontramos em Q וְהַמִּטְפָּחוֹת (vehamitpachot - e os xales) que encontramos em M.
Última palavra da página: Em Q temos וַיִּהְיוּ (va-yihyu) imp 3mpl ("e serão" ou "e haverão") mas em M temos וְהָיָה (ve-hayah) pf 3ms ("e será" ou "e haverá").
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